Ta bem, ta bem... Os portugueses, como os espanholes, falam mal, pois a sua língua oral não tem muita correpondência com a sua gramática. Esta declaração é patentemente falsa: a gramática é o que esta mal, pois na língua falada há muitas questões que contradizem as regras da gramática, da mesma manera que em espanhol.
Estos dias esta a fazer muito frio, assim que o meu turismo va ter de esperar, embora o meu progresso na língua portuguesa va bem, e isso podes acreditâ-lo, mas não importa se o achas ou não, como podes compreender, pois é o mesmo: falar, falo mais ou menos, e compreender... pouca coisa quando falam normal (se falam d e v a g a r posso compreendê-lo quase tudo).
Em qualquer caso, é verdade que sinto constrangido, restrito, excessivamente limitado quando falo em português, pois não posso dizer tudo que gostaria o querria, e tenho um “lio” com os verbos, pois o português tem formas que o espanhol não tem, como o infinitivo pessoal.
Pessoalmente, espero que em dois ou tres semanas esta língua tenha instalado-se no meu cerebro. Mais ou menos...
Uma coisa curiosa é que os portugueses não dizem palavrões, não é frequente ao menos. E eu..., que a caneta larga-se no chão, e cago-me em deus, ou na hóstia... Embora digo-lo em espanhol, mas... é muito semelhante... Por exemplo: em Portugal não dobram-se os filmes, e isto é bom para aprender outras línguas, sobretudo inglês, mas sim põem legendas (subtitles): onde o inglês diz "fuck you" ou "fuck off", as legendas portuguêsas dizem "merda"... As legendas espanholas diriam: "jódete, hijo de puta" ou "que te den por el culo, cabrón".
Quero ir a Sintra, que é a hóstia: Palácio da Pena, Castelo dos Mouros, A Quinta do Regaleira... Um sitio muito romántico -no sentido estético da palavra-, quase sempre con névoa e muito mais frio que Lisboa: um lugar ideal para ir suicidar-se.
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